Madrugada
Place: 16
(Total Score: 16)
Lyrics:
Dos que morreram sem saber porquê\\nDos que teimaram em silêncio e frio\\nDa força nascida no medo\\nE a raiva à solta manhã cedo\\nFazem-se as margens do meu rio\\n\nDas cicatrizes do meu chão antigo\\nE da memória do meu sangue em fogo\\nDa escuridão a abrir em cor\\nDo braço dado e a arma flor\\nFazem-se as margens do meu povo\\n\nCanta-se a gente que a si mesma se descobre\\nE acorda vozes, arraiais\\nCanta-se a terra que a si mesma se devolve\\nQue o canto assim nunca é demais\\n\nEm cada veia o sangue espera a vez\\nEm cada fala se persegue o dia\\nE assim se aprendem as marés\\nAssim se cresce e ganha pé\\nRompe a canção que não havia\\n\nAcordem luzes nos umbrais que a tarde cega\\nAcordem vozes e arraiais\\nCantem despertos na manhã\\nQue a noite entrega\\nQue o canto assim nunca é demais\\n\nCantem marés por essas praias de sargaços\\nAcordem vozes, arraiais\\nCorram descalços rente ao cais\\nAbram abraços\\nQue o canto assim nunca é demais\\nO canto assim nunca é demais
Portugal was represented by Duarte Mendes, with the song "Madrugada", at the 1975 Eurovision Song Contest, which took place on 22 March in Stockholm. "Madrugada" was chosen as the Portuguese entry at the Grande Prémio TV da Canção Portuguesa on 15 February.
Overall Final Postion: 16
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